quarta-feira

Carraças










A maior parte dos produtos usados para as pulgas aplicam-se no combate às carraças, embora existam outros específicos para cada um destes parasitas.

As carraças normalmente estão instaladas em ervas e arbustos e alojam-se no pêlo do cão quando este roça ou se espolinha nessa vegetação.

O processo de as remover merece alguns cuidados. A carraça ao sugar o sangue do animal crava-lhe umas pinças na pele para melhor se agarrar. Por isso, ao puxar-se, que é a tendência normal da pessoa inadvertida, o parasita oferece resistência e deixa ficar essas garras na pele do cão, ocasionando infecções que podem ser graves.

Um processo de remover o parasita consiste em aplicar sobre ele éter embebido em algodão em rama para o “adormecer” e então extraí-lo com uma pinça mas sem exercer muita força. O sítio da picada deve ser depois desinfectado com álcool e Betadine.

Ou então, em vez do éter, aplicar um produto insecticida que cause primeiro a morte do parasita para então o retirar em seguida.

Mas o problema da picada da carraça não se resume ao incómodo em si, mas às consequências que podem ser muito graves ou mesmo fatais se a carraça estiver contaminada. A mesma carraça pode transmitir apenas uma ou mais doenças, entre elas a erlichiose e a babesiose. Esta doença também é transmissível ao homem (febre da carraça) mas apenas se ele for picado por uma carraça portadora e não pelo simples contacto com o cão infectado.

Veja a forma como estas doenças se desenvolvem, como se previnem e qual o seu tratamento.

http://whippetp.no.sapo.pt/erlichiose.htm

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